segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Carta MCC Brasil
                                                                
                                              Out 2012 – (158ª.)

“O Senhor disse a Abrão: “Sai de tua terra, do meio de teus parentes, da casa de teu pai, e vai para a terra que eu te vou mostrar” (Gn 12, 1).“Então, com coragem, Paulo e Barnabé declararam: Era preciso anunciar a palavra de Deus primeiro a vós. Mas, como a rejeitais e vos considerais indignos da vida  eterna, sabei que vamos dirigir-nos aos pagãos. Pois esta é a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu te constitui como luz das nações, para levares a salvação até os confins da terra’” (At 13, 46-47).

Meus muito amados irmãos e irmãs, discípulos (as) missionários (as) da Boa Notícia do Senhor Jesus Cristo nesta nossa complexa e desafiadora mudança de época e de cultura:

Mês de outubro. Mês das Missões. Mês do missionário, da missionária. Ao falar em “missão” falamos em Evangelização. Evangelizar é a missão fundante da Igreja. Evangelizar é proclamar ao mundo, à humanidade a BOA NOTÍCIA do Reino de Deus, ou seja, do próprio Senhor Jesus: “… e toda língua confesse ‘Jesus Cristo é o Senhor’ para a gloria de Deus Pai” (Fl 2,11). Evangelizar é ser, ao mesmo tempo, discípulo e missionário. Pelo menos desde o Concílio Vaticano II até os mais recentes Documentos do seu Magistério, tem sido esta a mais insistente tônica da mensagem da Igreja Católica. E, para este ano, traz o mês das Missões alguma novidade? Alguma outra motivação? Algum outro elemento que possa suscitar nos seguidores de Jesus um novo entusiasmo ou fazê-los descobrir “novas expressões, novos métodos e um novo ardor”, como disse João Paulo II?

Eis que o Espírito Santo, que “renova a face da terra”, inspira o tema para a XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, convocada pelo Papa Bento XI para os dias 7 a28 deste mês. Assim se expressam os “Lineamenta”[1] referindo-se à urgência de uma nova evangelização nos dias de hoje: “Nas últimas décadas tem-se falado também da urgência da nova evangelização. Tendo presente a evangelização como horizonte comum da Igreja, bem como a ação de anúncio do Evangelho ad gentes, que requer a formação de comunidades locais, de Igrejas particulares, nos Países missionários de primeira evangelização, a nova evangelização é, antes de mais, endereçada a quantos se afastaram da Igreja nos Países da antiga cristandade. Tal fenômeno, infelizmente, existe em vários graus, mesmo nos Países onde a Boa Nova foi anunciada nos últimos séculos, mas que ainda não foi suficientemente bem acolhida a ponto de transformar a vida pessoal, familiar e social dos cristãos. As Assembleias especiais do Sínodo dos Bispos, em nível continental, celebrados em preparação do Jubileu do Ano 2000, evidenciaram esse fato”.

E, continuando, o mesmo documento afirma que: “Este é um dos grandes desafios para a Igreja universal. Por isso, Sua Santidade Bento XVI, depois de auscultar a opinião dos seus irmãos no episcopado, decidiu convocar a XIII Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos sobre o tema A nova evangelização para a transmissão da fé cristã, que se realizará de 7 a 28 de Outubro de 2012. Retomando a reflexão até agora realizada sobre o argumento, a Assembleia sinodal terá por objetivo analisar a situação atual nas Igrejas particulares, para traçar, em comunhão com o Santo Padre Bento XVI, Bispo de Roma e Pastor Universal da Igreja, novas formas e expressões da Boa Notícia que devem ser transmitidas ao homem contemporâneo com renovado entusiasmo, próprio dos santos, alegres testemunhas do Senhor Jesus Cristo, «Aquele que era, que é e que há de vir» (Ap. 4, 8). É um desafio a retirar, como o escriba que se tornou discípulo do Reino dos céus, coisas novas e coisas antigas do precioso tesouro da Tradição (cf. Mt. 23, 52)”.Visando a nos ajudar a assumir estes desafios, aqui vão alguns pontos, juntamente com a sugestão de um itinerário que julgo pertinentes para este momento.

1. DESENVOLVER uma mentalidade missionária. Relativamente fácil é “sair em missão” em épocas especiais e em determinadas circunstâncias, por exemplo, visitando as famílias da paróquia levando a Palavra de Deus, promovendo dias de oração pelas Missões, fazendo coletas com esta finalidade, etc.. Se tudo isto é importante, entretanto, alguns gestos não bastam para a tarefa que o Senhor nos confia. É necessário criarmos uma “mentalidade missionária”, quer dizer, introjetar na mente a convicção de que toda a sua vida, todas as suas ações, a sua maneira de pensar, de tomar decisões, enfim de reger a sua vida, devem fundamentar-se na sua condição de missionário, de missionária. Filho de Deus, sim! Filha de Deus, sim! Discípulo e discípula, sim! Missionário, missionária, sempre! Vejam se o itinerário abaixo apresentado pode ajudá-los:

2. SAIR, ESVAZIAR-SE.

2.1. SENTIR-SE CHAMADO (A). É o primeiro passo. Não só ocasionalmente, mas, como os apóstolos, chamados permanentemente com a consciência de “enviados” para o anúncio perseverante da Palavra; embaixadores de Jesus junto às “ovelhas perdidas” do mundo, não só nas horas vagas (nas tais horas de “apostolado”), mas na tessitura mais profunda da vida. Assim, pouco a pouco, sob a ação transformadora do Espírito Santo, vai-se criando uma “mentalidade missionária”. Para isso é urgente o passo seguinte:

2.2. APRENDER a RENUNCIAR. Despojar-se, esvaziar-se de tudo quanto é supérfluo; livrar-se de pesos inúteis: da vaidade, do orgulho, de uma certa convicção de achar-se “dono da verdade”, de certas devoções e de algumas expressões de piedade tradicionais que só servem para conduzir a um “egoísmo espiritual” absolutamente estéril para os caminhos da missão. É assim que Jesus nos quer e nos envia hoje, como aos apóstolos primeiros: “De graça recebestes, de graça deveis dar! Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro à cintura; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, pois o trabalhador tem direito a seu sustento” (Mt 10, 8b-10).

3. ANUNCIAR. Sobre o “anunciar” hoje a Palavra de Deus, nada se apresenta mais oportuno do que toda a Terceira Parte da Exortação Apostólica VERBUM DOMINI: “A Missão da Igreja: anunciar a Palavra de Deus ao Mundo”. Sem outro comentário, termino deixando à reflexão “missionária” dos queridos leitores e leitoras, neste “mês missionário”, parte de dois parágrafos basilares.

3.1. ANUNCIAR O “LOGOS DA ESPERANÇA”. “O Verbo de Deus comunicou-nos a vida divina que transfigura a face da terra, fazendo novas todas as coisas (cf. Ap 21, 5). A sua Palavra envolve-nos não só como destinatários da revelação divina, mas também como seus arautos. Ele, o enviado do Pai para cumprir a sua vontade (cf. Jo 5, 36-38; 6, 38-40; 7, 16-18), atrai-nos a Si e envolve-nos na sua vida e missão. Assim o Espírito do Ressuscitado habilita a nossa vida para o anúncio eficaz da Palavra em todo o mundo. É a experiência da primeira comunidade cristã, que via difundir-se a Palavra por meio da pregação e do testemunho (cf. At 6, 7 (VD 91).

3.2. VOCAÇÃO DOS FIÉIS LEIGOS: “Os fiéis leigos são chamados a exercer a sua missão profética, que deriva diretamente do baptismo, e testemunhar o Evangelho na vida diária onde quer que se encontrem. A este respeito, os Padres sinodais exprimiram «a mais viva estima e gratidão bem como encorajamento pelo serviço à evangelização que muitos leigos, e particularmente as mulheres, prestam com generosidade e diligência nas comunidades espalhadas pelo mundo, a exemplo de Maria de Magdala, primeira testemunha da alegria pascal». Além disso, o Sínodo reconhece, com gratidão, que os movimentos eclesiais e as novas comunidades constituem, na Igreja, uma grande força para a evangelização neste tempo, impelindo a desenvolver novas formas de anúncio do Evangelho” (VD 94).

Com meu abraço fraterno, invoco sobre todos os meus queridos irmão e irmãs, a proteção da primeira discípula missionária, a Virgem Maria e todas as bênçãos do “Logos da Esperança” que anunciamos: o Senhor Jesus.




Pe. José Gilberto BERALDO
II Assessor Nacional Adjunto MCC Brasil
E-mail: jberaldo79@gmail.com

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Recepção dos jovens do cursilho 20012

Recepção dos jovens que fizeram o 15º Cursilho para Jovens Masculino e Feminino da Diocese de Luz.












Recepção no salão Paroquial da Igreja Matriz de São Vicente de Paulo, em 30 de setembro de  2012.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012


O Movimento de Cursilhos esteve presente no Retiro da Crisma, da Paróquia São Vicente de Paulo em julho 2012.







Foi Realizado no dia 12 de julho de 2012  no Salão Paroquial da Igreja matriz de São Vicente de Paulo, em BomDespacho, a 3ª Reunião do GED.

Estavam presentes todos os setores da nossa Diocese de Luz, exceto o setor de Córrego Fundo que não compareceu.








Os Cursilhistas do Setor de Bom Despacho, da Paroquia São Vicente de Paulo,  marcaram presença,  e a ajuda de todos foi de grande valia.

Obrigado á todos pelo colaboração!!!!!!